O mountain bike é uma das modalidades mais dinâmicas do ciclismo, exigindo equipamentos que ofereçam performance, durabilidade e adaptação a terrenos extremamente variados.
Entre os diversos avanços tecnológicos que marcaram a história da MTB, um dos mais significativos nas últimas décadas foi o surgimento e popularização do sistema tubeless, ou sem câmara de ar.
Embora esse conceito já existisse em veículos automotivos há bastante tempo, sua aplicação nas bicicletas, especialmente nas mountain bikes, trouxe uma série de benefícios que conquistaram tanto atletas profissionais quanto ciclistas amadores.
Tradicionalmente, as bicicletas utilizavam pneus com câmara de ar, um sistema simples e funcional, mas que apresentava algumas limitações — principalmente em relação à resistência a furos e à capacidade de rodar com pressões mais baixas sem riscos.
O sistema tubeless surgiu como uma alternativa promissora, eliminando a câmara de ar e selando o pneu diretamente no aro, com o auxílio de um líquido selante que atua tanto na vedação quanto na prevenção de furos.
Nos últimos anos, o sistema tubeless tem ganhado espaço nas trilhas, competições e até mesmo entre os ciclistas recreativos.
Ele permite uma pedalada mais eficiente, com menor risco de furos, maior tração e controle, especialmente em terrenos técnicos, rochosos ou molhados.
Mas, como qualquer solução, o tubeless não é perfeito: existem também desvantagens que precisam ser consideradas, como o custo, a manutenção e o processo de instalação que pode intimidar os menos experientes.
Vamos explorar a fundo o sistema tubeless no mountain bike: entender o que é, quais são as vantagens reais e os pontos negativos, como fazer a conversão da sua bike, e quais cuidados tomar para garantir um bom desempenho e durabilidade.