Nos últimos anos, o universo do ciclismo testemunhou o crescimento explosivo de um segmento que une o melhor do asfalto, da terra e da aventura: o gravel.
Surgidas como resposta ao desejo por liberdade e versatilidade, as bicicletas gravel rapidamente deixaram de ser nicho e se tornaram símbolo de uma nova forma de pedalar — mais livre, mais longe, mais leve.
E no coração de cada gravel bike está uma peça-chave que influencia diretamente sua performance, durabilidade e prazer de uso: o grupo de transmissão.
Escolher entre os grupos Shimano GRX, SRAM (Apex, Rival, Force, XPLR etc.) ou o cada vez mais presente MicroSHIFT Advent X ou XLE é uma decisão que vai muito além do gosto pessoal ou da marca mais conhecida.
Trata-se de alinhar sua bicicleta ao tipo de terreno que você pretende encarar, à frequência de uso, ao seu nível de experiência, ao orçamento disponível e, acima de tudo, ao estilo de pedal que você quer viver.
Enquanto a Shimano GRX consolidou-se como uma linha pensada do zero para o gravel — com ergonomia diferenciada, troca de marchas confiável e opções mecânicas e eletrônicas.
A SRAM entrou com tudo nesse mercado, oferecendo inovações como transmissões 1x com cassetes de grande amplitude e sistemas sem fio que eliminam cabos e complicações.
Já a MicroSHIFT, com sua proposta mais acessível e robusta, tem conquistado espaço entre os ciclistas que buscam funcionalidade com custo-benefício competitivo.
Mas qual dessas opções é a mais adequada para você? O que significam termos como 1x11, embrague, Di2, XPLR, ou clutch na prática?
Vamos comparar cada uma dessas alternativas, abordando suas características técnicas, prós, contras e recomendações práticas para diferentes perfis de ciclistas.