Quem pedala há algum tempo — seja no asfalto com uma speed, nas trilhas com uma MTB ou até mesmo em aventuras com uma gravel — já percebeu que conforto e desempenho estão diretamente ligados à geometria da bicicleta.
Um milímetro a mais ou a menos no top tube, um ângulo de direção ligeiramente diferente, ou até o comprimento da caixa de direção podem influenciar drasticamente a maneira como a bike se comporta.
Nesse contexto, surge uma pergunta inevitável: vale a pena investir em um quadro customizado, com geometria sob medida para o seu corpo, estilo de pedal e objetivos?
Os quadros sob medida, também conhecidos como customizados ou feitos por encomenda, não são exatamente uma novidade.
Desde os tempos em que o aço dominava as competições, artesãos moldavam tubos manualmente para atender às exigências de ciclistas profissionais.
Com o avanço dos materiais — como alumínio, titânio e, principalmente, o carbono — esse conceito se transformou.
Hoje, não se trata apenas de adaptar o tamanho, mas de criar uma extensão do corpo do ciclista, ajustando cada ângulo e medida para otimizar conforto, potência, aerodinâmica e controle.
Vamos explorar todas essas questões. Vamos entender o que é um quadro customizado, como é o processo de fabricação, quais são os benefícios reais — e se esses benefícios compensam o investimento.