Durante décadas, as bicicletas speed (também conhecidas como bikes de estrada) foram sinônimo de leveza, velocidade e precisão mecânica.

E por muito tempo, o sistema de freios que dominou esse tipo de bicicleta foi o tradicional freio de aro (caliper brake).

Essa escolha era clara: os freios de aro são leves, simples e eficientes em condições ideais — especialmente no asfalto seco, onde os ciclistas de estrada costumam pedalar.

Nos últimos anos, uma revolução silenciosa e decisiva vem acontecendo nesse universo: a chegada e popularização dos freios a disco.

Inicialmente recebidos com desconfiança por puristas e atletas profissionais, os freios a disco começaram a conquistar espaço nas bikes de estrada,

Marcas como Shimano, SRAM e Campagnolo investiram pesado em tecnologia e inovação, adaptando os sistemas de freio a disco para atender às exigências do ciclismo de alta performance no asfalto.

Hoje, grandes provas como o Tour de France já contam com pelotões compostos majoritariamente por bikes equipadas com discos.

Mas afinal, vale a pena ter uma bike speed com freios a disco? Será que essa tecnologia realmente traz benefícios para quem pedala no asfalto?

Quais são as principais diferenças em relação aos freios de aro? Existe algum ponto negativo que o ciclista deve considerar?

Vamos mergulhar fundo nesse debate. Explicaremos de forma detalhada como funcionam os freios a disco, quais são suas vantagens e desvantagens, os diferentes tipos de sistemas disponíveis no mercado.