Quem já passou mais de uma hora em cima de uma bicicleta — seja pedalando em estradas, trilhas, ruas da cidade ou ciclovias — sabe que o selim pode se transformar em um grande aliado… ou em um verdadeiro pesadelo.

A dor, o desconforto, a dormência e até mesmo lesões causadas por um selim inadequado são queixas extremamente comuns, mesmo entre ciclistas experientes.

E, por mais que a maioria das pessoas pense que esses incômodos fazem “parte do jogo”, a verdade é que, na grande maioria dos casos, eles estão relacionados a um ajuste incorreto ou à escolha de um selim que não se adequa ao corpo e à forma de pedalar de quem está sobre ele.

O selim é um dos três principais pontos de contato do ciclista com a bicicleta — ao lado do guidão e dos pedais. Mas, diferentemente dos outros dois, ele carrega a maior parte do peso do corpo.

É sobre ele que os ossos isquiáticos se apoiam. É ele que recebe e absorve boa parte das vibrações do terreno.

É ele que sustenta o quadril, influencia a postura da coluna, interfere no alinhamento das pernas e pode até impactar na eficiência da pedalada.

Em outras palavras: o selim é muito mais do que um simples “banco” da bike — ele é uma peça-chave tanto para o conforto quanto para a performance.

É justamente nesse ponto que surge a proposta do selim biomecânico. Diferente dos selins tradicionais, que costumam seguir um padrão universal de formato e densidade, o selim biomecânico é desenvolvido com base em princípios da biomecânica e da ergonomia individual.

Ele leva em consideração as características específicas do corpo do ciclista — como a largura dos ossos do quadril, o nível de flexibilidade, o tipo de rotação pélvica, a postura adotada na bicicleta e até a distribuição de carga durante o pedal.

O objetivo é simples: minimizar a pressão em áreas sensíveis, melhorar o alinhamento corporal, prevenir dores e aumentar o rendimento do ciclista. Venha saber mais!